Na última quarta-feira (21), ocorreu mais uma Oficina de Treinamento para coleta de assinaturas do abaixo-assinado de iniciativa popular, para implantação da Lei da ATHIS em Londrina. O treinamento ocorreu na sala de teleconferências no Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e teve duração de uma hora e meia.
Mais de 28 pessoas participaram da oficina. Elas foram instruídas sobre os cuidados com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), além de receberem informações essenciais sobre a Lei da ATHIS e seu público-alvo.
Houve também uma simulação prática de como abordar a população na coleta de assinaturas, entendendo as adversidades que podem aparecer e como apresentar de forma indispensável a Lei.
Gilson Bergoc, coordenador do projeto de extensão “Apoio para Estudos de Impacto de Vizinhança (EIV) e outros estudos urbanísticos, arquitetônicos e regionais para Londrina e Região Metropolitana” da UEL, que está apoiando as entidades visando a implantação da Lei da ATHIS em Londrina, comemora a grande participação das pessoas na disposição de atuar em uma causa tão importante. “É de extrema necessidade para toda a comunidade a participação de pessoas empenhadas a levar a Lei da ATHIS à Câmara. As oficinas de treinamento fazem parte dos primeiros passos para esta realidade”, diz Bergoc.
Atualmente, cerca de 10 mil famílias vivem em ocupações irregulares em Londrina e distritos, conforme o Perfil Londrina de 2023. Segundo a Companhia de Habitação de Londrina (COHAB), até dezembro de 2022, 58.799 pessoas estavam inscritas no cadastro para aquisição de moradia. A média de unidades entregues de 2010 a 2022 é de 495 por ano. Considerando o total de inscritos, a continuar nessa média, serão necessários 118 anos para atender essa demanda. Isso demonstra a extrema urgência de um investimento bem maior e estratégias mais eficazes.
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